Foram registados mais de 660 mil carregamentos, o que representa um aumento de 48 por cento face ao mesmo mês do ano passado, por mais de 108 mil utilizadores, um aumento de 44 por cento face ao período homólogo de 2024. Além disso, foram consumidos cerca de 14,6 GWh, mais 61 por cento do que em fevereiro do ano anterior, refere o Postal.
Em média, foram feitos 21.419 carregamentos por dia, uma subida em relação a fevereiro, quando foram 20.708. No primeiro trimestre deste ano, o número de carregamentos já ultrapassou os 1,7 milhões, um aumento de 47 por cento em relação ao ano passado.
Esta infraestrutura tem acompanhado o crescimento da procura, já que, no final de março, a rede pública de carregamento disponibilizava 6.091 postos, correspondentes a 11.319 pontos (tomadas que podem estar a carregar em simultâneo) e, destes, mais de 2.330 eram pontos de carregamento rápido ou ultrarrápido (com potência superior a 22 kW), representando 38,3 por cento do total da rede.
Em 31 de março, a rede Mobi.E fornecia mais de 377.000 kW de potência, ultrapassando os requisitos do regulamento europeu para a criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos (AFIR), que estipula que deve haver 1,3 kW de potência para cada veículo 100 por cento elétrico e 0,8 kW para cada veículo híbrido plug-in.
Em termos de poupança ambiental, durante o terceiro mês de 2025, a utilização da rede evitou a emissão de mais de 11 700 toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera. Seriam necessárias mais de 193.000 árvores num ambiente urbano durante cerca de 10 anos para reter a mesma quantidade de CO2, e este trimestre já poupou mais de 30.700 toneladas.
Atualmente, existem 92 fichas por 100 quilómetros de estrada e 125 fichas por 100 000 habitantes, em média.